Sistemas Agroflorestais: Modelos por continentes
EUROPA
Desde as últimas décadas, um dos assuntos que mais se tornou evidente foi à questão do aquecimento global e atrelado a isso o sequestro de carbono. A polêmica existente é que esse assunto não é entendido uniformemente e há variações em diferentes contextos.
Com base em um contexto universal, a Convenção das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (UNFCCC) define sequestro de carbono como o processo da remoção do C da atmosfera onde é depositado em um “reservatório”.
Define-se também do ponto de vista florestal, que a apreensão do carbono consiste, essencialmente, na captação de concentrações atmosféricas de CO2 durante a fotossíntese e a fixação deste em vegetação, detrito e solo (Nair et al. 2010).
Essa fixação pode ser subdividida em dois segmentos: o primeiro em determinadas partes da planta (caule, folhas, árvores e componentes herbáceos), e o segunda na biomassa viva, como raízes, organismos do solo e o armazenados em diversos horizontes.
O montante total absorvido em cada compartimento difere muito, dependendo de uma série de fatores, incluindo a eco-região, o tipo de sistema (a natureza dos elementos e da idade das culturas perenes, como as árvores), qualidade da terra e de sua utilização anterior.
Assim, foi definido que as práticas agroflorestais seria uma solução parcial para as alterações climáticas (Morgan et al. 2010), de forma a estabelecer e manter a vegetação como uma alternativa viável para melhorar a apreensão de C, pois é menos oneroso em comparação com a maioria das outras técnicas, e essas práticas têm um mínimo de riscos para o ambiente e a saúde. E com base nessas discussões, o parlamento europeu apelou promover uma maior comunicação entre os agricultores e silvicultores indicando a introdução de um conjunto de medidas para atender as suas necessidades e as necessidades da sociedade por alimentos, biodiversidade e produção de biomassa, a. medida introdutória seria a adoção das