RECUPEÇÃO DE AREAS DEGRADADAS
INTRODUÇÃO
O crescente cenário de degradação ambiental, decorrente, especialmente, do processo de industrialização e crescimento populacional, tem colocado o homem frente a novos paradigmas, que exigem estratégias eficientes para conciliar a necessidade de crescimento econômico aliada à conservação ambiental, caracterizando o processo de desenvolvimento sustentável.
À medida que a população aumenta demograficamente, o requerimento de área geográfica destinada para ocupação humana, cultivo de alimentos, atividades industriais, entre outros, aumenta proporcionalmente. Além disso, quanto maior o poder aquisitivo da população em questão, maior é o consumo de bens, o que gera, conseqüentemente, maior demanda de áreas para geração desses bens de consumo, assim como para destinação do lixo e resíduos gerados.
Especialmente em países em desenvolvimento, como o Brasil, cujo modelo de desenvolvimento está fortemente baseado em atividades extrativistas, uma grande extensão do território é utilizada para pecuária, agricultura e extração de minerais, que atendem à demanda interna e externa, o que também gera formas de uso do solo e dos recursos naturais muitas vezes degradantes.
Dessa forma, estratégias que visem a correta gestão e manejo dos recursos naturais em uso, além da recuperação das áreas degradadas, são cada vez mais exigidas, tanto pela sociedade quanto pela legislação.
Em conseqüência do processo de evolução e cobrança da legislação ambiental verificada nas últimas décadas, especialmente a que trata da obrigatoriedade da recuperação de áreas degradadas por parte daqueles que fizeram uso da mesma, têm contribuído significativamente para o aperfeiçoamento da tecnologia de recuperação de áreas naturais. Hoje, pode ser verificado o surgimento de profissionais especialistas na gestão e recuperação de áreas naturais, como resposta à demanda de mercado, de forma que pesquisadores, técnicos e empresas estão empenhados na