Sistema RH
Disciplina: Biologia 10ª classe
Trabalho de Investigação
Maputo, aos 3 de Agosto, 2015
Docente: Leta Massolonga
Sistema RH
Landsteiner, por volta de 1940, injetaram hemácias de um grupo de macacos da espécie Macaca rhesus em coelhos e com isso obtiveram um anticorpo chamando anti-Rh. Injetaram esses anticorpos em pessoas e observaram que em algumas esse anticorpo provocava reação de aglutinação das hemácias. Se as hemácias aglutinavam na presença do anti-Rh, é porque possuíam a aglutinina correspondente. Essas pessoas foram chamadas de Rh+ por possuírem as aglutininas. Em pessoas que não ocorria aglutinação não há aglutininas, e estas foram chamadas de Rh-.
Aglutinina
Fator Rh presente Rh + ausente Rh -
Ao contrário do sistema ABO, o sistema Rh não possui aglutininas anti-Rh (anticorpos anti-Rh). Para uma pessoa produzir esses anticorpos, ela precisa ser sensibilizada, ou seja, receber hemácias Rh + em sua circulação sangüínea. Essa situação faz com que o organismo produza anticorpos contra esse antígeno (Rh) e crie uma memória. Essa sensibilização pode ocorrer durante uma transfusão sanguínea ou quando a mão Rh – tem um filho Rh +.
Genética do sistema Rh
Os alelos R e r condicionam a produção do antígeno que determina o fator Rh.
Alelo
Função
R
Codifica a produção do antígeno r Não codifica produção de antígeno
O alelo R é dominante em relação ao alelo r, portanto, existem três combinações genotípicas possíveis:
Genótipo
Fenótipo
RR e Rr
Rh + rr Rh -
Eritrobastose fetal ou Doença Hemolítica do Recém-Nascido (DHRN)
A eritroblastose fetal é a destruição das hemácias do feto, podendo levá-lo à morte. Esse processo ocorre quando a mãe é Rh – e seu sangue entra em contato com o sangue do bebê, que possui Rh +.
Durante a gravidez, principalmente na hora do parto, quando ocorre ruptura da placenta, há passagem de hemácias fetais para a circulação sanguínea da mãe. Esse contato provoca uma sensibilização,