Sistema prisional x sistema educaçional
Segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Justiça, em dezembro de 2012 a população carcerária brasileira era de 548.003 presos, sendo nossa população total 190.732.694 habitantes, temos 287,31 presos para cada 100 mil habitantes, nos destacando como o 4° país que mais encarcera no mundo perdendo somente para EUA, Rússia e China1.
Analisando o cenário prisional brasileiro podemos destacar esmiuçando e separando cada preso por seu crime cometido o seguinte:
64.736 crimes contra a pessoa;
267.975 crimes contra o patrimônio;
21.504 crimes contra os costumes;
9.706 crimes contra a paz pública;
4.709 crimes contra a fé publica;
1.479 crimes contra a administração publica;
1.224 crimes praticados por particulares contra a administração publica.
Assim sendo, não conseguindo vislumbrar o objetivo em manter, no caso, tantos presos por crimes contra o patrimônio, sendo que é um dano reparável, e acreditando que a exclusão da sociedade e a “Medida de Ressocialização” praticada pelo estado não se faz efetiva por esse motivo. O ônus causado por esse individuo em questão pode e deveria ser reparado, mas em vez disso É o Estado que é penalizado tendo que sustentá-lo durante o cumprimento da pena, quando a segregação deveria ser feita a indivíduos que realmente se fazem risco a sociedade.
Segundo noticia em um sitio de noticias:
“Brasil gasta com presos quase o triplo do custo por aluno, ...Enquanto o país investe mais de 40mil por ano em cada preso em um presídio federal, gasta R$15mil anualmente com cada aluno de ensino superior...”2
Então, como resolver o problema prisional em um país que supervaloriza um preso e menospreza um aluno, não seria esse o “X” da questão?
Observando o quadro acima, pode-se chegar à conclusão notória que o grau de escolaridade dos habitantes do sistema prisional brasileiro se faz em sua maioria por indivíduos que não concluíram o ensino fundamental.
Então