SISTEMA PRESIONAL
As prisões que teriam por objetivo corrigir, tornam cada vez mais uma fabrica de delinqüentes, e também colabora para a corrupção de nossos servidores.
Pude notar sim, que muitas mudanças ocorreram da antiguidade para o presente. Mas mudanças não muito benéficas, a não ser o fato de não existir mais pena de morte, o que violaria nossa Constituição. Mas o que de proveito ocorreu? Os poderosos continuam a mandar, continuam a impor regras sobre os mais fracos, e o Estado somente dita regras, e não fiscaliza o poder por ele demandado.
Os presos cada vez mais comandam os presídios, e requerem direitos e regalias, com o famoso Direito de Proteção Humana, sentindo-se que tudo podem. É uma vergonha, e se medidas não forem tomadas urgente, com certeza no futuro muito próximo, estaremos vivendo uma possível guerra civil.
A sociedade não acredita mais que está segura, pois de dentro das maiores penitenciarias, consideradas de segurança máxima, assassinos e criminosos comandam o crime lá de dentro.
Este é o retrato do Brasil para mim. Um país sem dono, como um filho sem pai para educá-lo e corrigi-lo. Depois de tanto descrever sobre realidade do atual Sistema Penitenciário, o qual se mostra totalmente ineficiente e falido, trazendo-nos insegurança e incertezas de um futuro harmônico, traremos à luz algo de inteiramente novo, inusitado e revolucionário, em se tratando de humanização da pena e efetiva recuperação do preso. Em 1972, um grupo de quinze pessoas preocupou-se com o grave problema das prisões na cidade de São José dos Campos (SP) e passou a pesquisar a situação em nível nacional. Inúmeras entrevista feitas nos presídios, como o de Humaitá mostram a este grupo a certeza de que seria necessário uma mudança urgente no sistema. Em