Sistema nervoso
Sistema nervoso autônomo é a parte do sistema nervoso que está relacionada ao controle da vida vegetativa, ou seja, controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e digestão.
No entanto, ele não se restringe a isso. É também o principal responsável pelo controle automático do corpo frente às modificações do ambiente. Por exemplo, quando o indivíduo entra em uma sala com um ar-condicionado que lhe dá frio, o sistema nervoso autônomo começa a agir, tentando impedir uma queda de temperatura corporal. Dessa maneira, seus pelos se arrepiam (devido a contração do músculo pilo-eretor) e ele começa a tremer para gerar calor. Ao mesmo tempo ocorre vasoconstrição nas extremidades para impedir a dissipação do calor para o meio. Essas medidas, aliadas à sensação desagradável de frio, foram as principais responsáveis pela sobrevivência de espécies em condições que deveriam impedir o funcionamento de um organismo. Dessa maneira, pode-se perceber que o organismo possui um mecanismo que permite ajustes corporais, mantendo assim o equilíbrio do corpo: a homeostasia
Características funcionais
Alguns órgãos são duplamente inervados pelos sistemas nervosos simpáticos e parassimpáticos - a exemplo das glândulas salivares, do coração, dos pulmões (músculo brônquico), das vísceras abdominais e pélvicas - enquanto outros órgãos só recebem inervação de um sistema. As glândulas sudoríparas, a medula suprarrenal, os músculos piloeretores e a maioria dos vasos sangüíneos são inervados apenas pelo sistema nervoso simpático. Por outro lado, o parênquima das glândulas paróditas, lacrimais e nasofaríngeas é inervado apenas por fibras parassimpáticas.[1]
Para compreender ou prever os efeitos de drogas autônomas sobre um órgão específico, é necessário conhecer não apenas como cada divisão do SNA afeta este órgão, mas também se o órgão possui inervação única ou dupla e, quando dupla, qual dos dois sistemas é predominante nesse órgão. Em