Sistema Nervoso Autonomo
Como o próprio nome indica, este sistema funciona de forma autónoma, controlando a função involuntária de diversos órgãos, já que a maior parte da sua actividade não chega ao córtex.
Desta forma é responsável por comandar mecanismos que conscientemente não se podem modificar, como por exemplo os batimentos cardíacos, a secreção das glândulas da mucosa estomacal, a dilatação das pupilas…
É possível conhecer aspectos visíveis da sua actuação no nosso corpo, que nos permitem observar as respostas do nosso organismo a determinado estimulo. Quando, por exemplo, somos sujeitos ao frio, as células termo-sensoriais que funcionam como receptoras de calor e frio, são estimuladas e geram impulsos nervosos que são conduzidos pelos nervos sensitivos e pela medula espinal ate ao hipotálamo. Desta forma produz-se uma resposta adequada à situação e que visa aumentar a temperatura corporal: a vasoconstrição dos vasos sanguíneos, a erecção dos pêlos, de modo a criarem uma barreira isolante de ar junto a pele, e a ocorrência de tremuras com consequente aumento da taxa metabólica e de produção de calor. Na figura 6 mostra-se de forma simplificada o mesmo processo numa reacção à dor.
O sistema nervoso autónomo divide-se em sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático. Estes trabalham de forma contrária, podendo-se afirmar que o sistema parassimpático restaura os níveis de equilíbrio alterados pelo simpático.
A função do SNA Simpático é a de preparar o corpo para uma emergência, de responder a um estímulo do ambiente quando o organismo se encontra ameaçado, excitando e activando os órgãos necessários às respostas.
Já o SNA parassimpático visa reorganizar as actividades desencadeadas pelo SNA Simpático, relaxando as actividades. Relaciona-se directamente com a capacidade de regulação do organismo face às condições ambientais em que se encontra – homeostasia, capacidade esta garantida pelo hipotálamo. Dando um exemplo: se o SNA simpático faz com que