Uma vez definido o planejamento mestre de produção (MPS) dos diferentes produtos, o próximo passo consiste na explosão ou cálculo de necessidades dos materiais (para a execução da produção). Levando em consideração os tempos de produção e compra (lead times), são determinados as quantidades e os instantes em que devem ser produzidos ou comprados cada item. Sua função principal é balancear demanda e suprimentos, além de alimentar o Planejamento de Necessidades de Materiais (MRP). MRP I - Planejamento das necessidades de material. Surgiu nos anos 60, juntamente com a computação e sua função é auxiliar nas decisões de volume (quantidade), e no tempo certo em que os materiais serão necessários. Trabalha com o conceito de “janelas” de tempo (time buckets), que não permite representar em detalhe, as seqüências das operações na fábrica. Os tempos de produção (lead times) são considerados parâmetros e estimados estatisticamente no cálculo de necessidades, são utilizados como se fossem constantes, independente da carga na fábrica e do tamanho dos lotes. Imprecisões nas estimativas destes tempos podem levar ao aumento dos estoques intermediários, quando superestimados, ou interrupção da produção por falta de material, quando subestimados (LAURINDO e MESQUITA, 2000). MRP II – Planejamento dos recursos de manufatura onde os sistemas ganham maior abrangência, permitindo incluir no planejamento outros recursos que não apenas os materiais (equipamentos, mão-de-obra, capital financeiro, etc..). Empresas fabricam e vendem variações de seus produtos, para clientes, nas mais diversas quantidades, com diferentes padrões de qualidade (LAURINDO e MESQUITA, 2000). Podemos assim observar nos dias de hoje que no mercado globalizado e altamente competitivo, está cada vez mais forte a pressão para que as organizações encontrem novas maneiras de criar e entregar valor para os clientes. Cada vez mais se reconhece que é por meio da eficiência logística e de um gerenciamento eficaz da