Sistema Financeiro
Com a retomada a economia americana em 2013, o FED, banco central americano decidiu realizar uma retirada de US$ 10 bilhões da economia. Com uma queda na oferta de moeda americana, o dólar tende a valorizar em relação à moeda dos países emergentes, inclusive em relação ao real.
Quando há valorização da moeda norte-americana, as exportações crescem, com uma consequente elevação da procura por esta moeda, e as importações têm uma queda, provocando uma redução da busca pelo dólar. Desta vez a oposição entre estas diferentes realidades econômicas causa uma diminuição da cotação cambial do papel-moeda americano. Isto reconduz o mercado a um crescimento da demanda dos produtos importados. Ocorre então um novo equilíbrio na taxa cambial, o que barateia as negociações com produtos estrangeiros, embora as exportações sejam encarecidas.
Além disso, com a retirada de incentivos monetários, espera-se uma elevação da taxa de juros nos Estados Unidos. Nesse cenário, os títulos americanos tendem a ficar mais atraentes do que aplicações de maior risco em países emergentes, por exemplo, diminuindo, assim, os investimentos nesses países.
2. Os gráficos do arquivo anexo mostram um “raio x” do comportamento bancário no segundo semestre de 2013. Como você analisa os eventuais efeitos dessa realidade no nível de crescimento da economia brasileira?
É possível perceber que houve um aumento do crédito no período analisado. O desempenho da média diária das concessões do crédito livre foi resultado de crescimento de 1,9% no crédito à pessoa física (PF) e de crescimento de 1,7% no crédito à pessoa jurídica (PJ), com ajuste para inflação e sazonalidade.
Além disso, os gráficos mostram que se inverteu a trajetória de queda do custo de captação anual. Apesar do aumento da Selic, não houve reflexos positivos na rentabilidade bruta da