Sistema Financeiro e Bancos
Se um fundo conseguir rentabilidade de 3% em um mês, todos os cotistas terão a mesma valorização, independentemente do valor aplicado. As taxas e impostos têm grande importância na rentabilidade do fundo, portanto, vale a pena ficar atento às taxas cobradas, que variam de acordo com o fundo e com a instituição.
Na maioria dos fundos é adotado o esquema 2/20. Tal esquema consiste na cobrança de uma taxa de administração de 2% do valor depositado por ano e 20% da receita que exceder o índice no qual o fundo referencia sua rentabilidade (de modo geral o CDI).
A carteira de ativos de um fundo de investimento é geralmente formada por ativos de diversos tipos, com diferentes graus de risco. O risco total da carteira do fundo é repassado ao aplicador ou cotista do fundo. O risco não deve ser tido em conta apenas no tempo presente mas também em função do tempo crescente. A contribuição de um título (ação, obrigação, títulos de tesouro, etc.) para o risco de uma carteira bastante diversificada depende da sua própria sensibilidade às possíveis variações de mercado. A esta sensibilidade, chama-se habitualmente de "beta". Um valor mobiliário com um beta de 1,0 apresenta um risco de mercado médio (uma carteira bem diversificada desses valores tem o mesmo desvio-padrão do índice de mercado). Das carteiras com um beta de 0,5%, dizemos que têm um risco de mercado inferior à média (uma carteira bem diversificada desses valores tende a oscilar de um meio em relação aos movimentos de mercado, para além de apresentar-se com metade do desvio-padrão do mercado. O risco de um fundo de investimento pode ser definido como o grau de incerteza na obtenção do retorno esperado investindo em um determinado