sistema de iluminação
No Brasil, cerca de 20% de toda energia elétrica consumida é destinada à iluminação, chegando a 40% no setor terciário [ABILUX, 1992]. É grande a utilização de lâmpadas fluorescentes tubulares, o que torna o estudo deste tipo de lâmpada e seus acessórios de grande importância.
A exposição da tecnologia utilizada em cada tipo de lâmpada permite avaliar quantitativamente e qualitativamente as vantagens e desvantagens da utilização de uma determinada lâmpada em um local específico.
A apresentação dos reatores utilizados em lâmpadas fluorescentes tubulares visa fornecer a base teórica para a realização de ensaios nestes reatores que possibilitarão colher informações sobre as características elétricas destes equipamentos e sobre o nível de injeção de armônicas na rede. 3.1 BREVE HISTÓRICO Os primeiros estudos com lâmpadas datam de 1808 quando Sir Humphrey Davy inventou a lâmpada de arco, que consistia em um circuito de corrente contínua, com tensão variando entre 35 e 50 volts, alimentando duas barras de carbono vegetal, dispostas horizontalmente.
Formava-se uma coluna gasosa em forma de arco capaz de emitir luz. O baixo rendimento
(inferior a 1,7 lm/W), elevada quantidade de calor produzido e rápido desgaste das barras de carbono vegetal tornaram esta lâmpada inviável para fins gerais [ZIJL, 1958].
Em 1841 foi patenteada na Inglaterra por “sir Moleyns” a primeira lâmpada de incandescência, com a utilização de filamentos de platina. Devido ao elevado custo da platina e do seu baixo ponto de fusão, o que fazia com que a lâmpada