sistema carcerário
Partimos do ponto que, no Brasil, o grau máximo de punibilidade presente no código penal é de 30 anos de pena restritiva de liberdade, é fato que os presos, um dia, voltarão para a vida em sociedade e, consequentemente, precisam ser preparados para isso. Além da evidente necessidade de receberem tratamento e acompanhamento psicológico contínuo dentro dos presidios, após cumprirem a pena, os detentos precisam de auxílio para se reinserir na sociedade.
O preconceito para com ex detentos, no Brasil, é algo evidente e um exemplo disso é a dificuldade que os mesmos encontram para conseguir um emprego. Com isso, fica bem claro o quão fundamental é uma assistência à essas pessoas para recontruirem suas vidas e não precisarem voltar para o crime.
Entretanto, cientes de todas as necessidades básicas para o bom funcionamento do sistema carcerário brasileiro, vemos que nos encontramos muito distantes desse panorama.
Nossas unidades penitenciárias são insuficientes e, muitas delas em péssimas condições, o que não apresenta nenhuma condição para que os detentos possam se reestruturar física e psicologicamente até conquistarem sua
liberdade de volta. A realidade brasileira é triste neste aspecto: presidios super lotados, em condições precárias de funcionamento, contingente de agentes penitenciários insuficiente, dentre outros fatores. Então, dado o tremendo insucesso de todo esse sistema, vê-se como uma das poucas alternativas uma parceria com empresas privadas para tentar reestruturar algo que vem clamando por mudanças a décadas.
Outro fator que atrapalha