sintese
O capítulo em questão aborda a visão sobre religião e a existência de Deus em contraposição a teoria científica de dois importantes filósofos modernos, Ludwig Wittgenstein e Karl Popper. Para Ludwig Wittgenstein (1889-1951) em sua obra “Tractatus Logico-philosophicus”(1921) a linguagem possui limites, os limites do mundo ,estes, delimitam próprio pensamento. Através da formulação da linguagem, dividem-se em duas partes fundamentais, as coisas que se pode expressar e as que segundo ele, se coloca para além dos limites da linguagem, ele chama de “indizível”. De acordo com Wittgenstein, o conjunto de fatos forma o conteúdo que chamamos de Mundo, as frases formam fatos que se relacionam com a realidade, dentro de sua teoria cientifica ele trabalha a lógica dos enunciados, não nega a metafisica, mas também não a inclui em sua teoria, a metafísica se encontra fora dos limites da linguagem, no campo das coisas que não se pode falar o que é, os problemas existências como ética, valores e também a metafísica não são lógicos e a questão da existência de Deus se inclui neste ponto, que ele denomina de Místico, no caso o que não pode ser dito o que é, porém se demonstra. Portanto, Deus e a religiosidade para Wittgenstein, não são questões Lógico-cientificas passiveis de resolução. A existência ou não de Deus não é ratificada por ele.
Já para Karl Popper, sua teoria é construída na lógica do método e pesquisa científica, o método criado por ele é chamado de dedutivo ou falseamento, campo estritamente cientifico e racional. Popper não tem o cristianismo como algo nocivo, acredita na fé como característica humana que motiva, “a fé na razão” que ele defende, opõe-se a qualquer opressão religiosa, ele trabalha com proposições factuais