Sintaxe de linguagem
1- CARÁTER E CONTEÚDO DO ALFABETISMO VISUAL
A primeira experiência por que passa uma criança em seu processo de aprendizagem ocorre através da consciência tátil. O reconhecimento também inclui o olfato, a audição, paladar e contato com o meio ambiente. Esses sentidos são rapidamente intensificados e superados pelo plano icônico — a capacidade de ver, reconhecer e compreender, em termos visuais, as forças ambientais e emocionais.
Para os que vêem, o processo requer pouca energia; os mecanismos fisiológicos são automáticos no sistema nervoso do homem. Tudo parece muito natural e simples, sugerindo que não há necessidade de desenvolver nossa capacidade de ver e de visualizar, e que basta aceitá-la como uma função natural. Não é difícil de detectar a tendência à informação visual no comportamento humano. Buscamos um reforço visual de nosso conhecimento por muitas razões; a mais importante delas é o caráter direto da informação, a proximidade da experiência real.
A falsa dicotomia: belas-artes e artes aplicadas
Na área do design e da fabricação das necessidades vitais básicas, supõe-se que todo membro da comunidade seja capaz não apenas de aprender a produzir, mas também de dar uma expressão individual e única a seu trabalho através do design e da decoração. Mas a expressão das próprias idéias é regida, pelo processo de aprendizagem do ofício e pelas exigências de funcionalidade. O importante é que o aprendizado seja essencial e aceito. A perspectiva de que um membro da comunidade contribua em diversos níveis da expressão visual revela um tipo de envolvimento e participação que gradualmente deixou de existir no mundo moderno, num processo que se tem acelerado por inúmeras razões, entre as quais sobressai o conceito contemporâneo de "belas-artes". Os pré-rafaelitas rejeitavam todo trabalho mecanizado e julgam o que é feito pela mão é belo.
O grupo do