Sinopse
I. Intertestamento ou Interbíblico?
O termo técnico mais usado é interbíblico, entre livros. O termo testamento vem do Gr. “diathéke” e do Hb. “Berith”, que significa “acordo” ou “pacto”. 1. O Intertestamento não é um terceiro testamento.
O antigo e o novo testamento são acordos elaborados por Deus para relacionamento do Criador com a criatura. 2. O Intertestamento não é um período sem testamento.
Isso não significa que não havia um acordo Divino com o homem. Pensar que um testamento substitui o outro é errado. O Novo Testamento está escondido no Antigo Testamento, e o Antigo Testamento está revalado no Novo Testamento, a antiga aliança não está desconectada da nova aliança há uma relação de continuidade e interdependência entre ambas, somente Cristo pode ter estado entre os testamentos para conferir a unidade na diversidade, não houve na história lacuna interpactual de Deus com o homem, é um período na história da revelação de aproximadamente 400 anos, um silêncio canônico aconteceu.
II. A questão da profecia falada e escrita
Silencio canônico não é silencio profético. Tal silencio se deu como cumprimento da profecia em Zc. 13:1-6 a respeito da cessação do dom profético, a semelhança dos juízes I Sm. 3:1. Nos dias de Zacarias ninguém desejava pertencer ao profetismo poderiam ser apedrejados como falsos profetas como ensinava Moisés e as leis da igreja.
A história nos fala dos profetas orais Pv. 19:18, afirma que não havendo profecias o povo corrompe-se. A lei e os profetas profetizaram até João, o precursor do Messias, então houve profecias do interbíblico até Jesus.
III. Por que estudar o período Interbíblico?
Para conhecer a situação política, domínio Romano, divisão da Palestina, a dispersão judaica, a língua grega e aramaica, o hebraico se limitava aos eruditos, exclusivismo judaico, a Torá, o Sinédrio, a sinagoga e a escola, as seitas religiosas e políticas, os apócrifos, tradição