Sinopse de "Shakespeare e a economia"
Quando se fala em Shakespeare, economia não é o primeiro pensamento a se ter, pensa-se em poesia, drama, romance, teatro. Mas, o livro “Shakespeare e a Economia” mostra que a vida e obra de Shakespeare tem todo o aparato para pensarmos em economia e na origem do capitalismo. O livro contém a abordagem de dois autores relacionando a economia com a vida e obra de Shakespeare.
Henry W. Farnan (1853-1933), economista americano, lecionou economia politica na Universidade Yale, filho do magnata de ferrovias Henry Farnam, foi presidente da associação americana de economia e escreveu entre outros ensaios: The Economic Utilization of History and Other Economic Studies (1913). Em “A Economia em Shakespeare” (1931), ensaio contido no livro, Farnam analisa o principio do capitalismo, e o inicio da economia como ciencia, atraves das peças de Shakespeare. Demonstrando que muitos conceitos economicos estavam presentes em suas obras.
O outro ensaio contido no livro é de autoria de Gustavo Franco, professor no Departamento de Economia da PUC-Rio desde 1986. Foi diretor e presidente do Banco Central do Brasil, entre 1993 e 1999, é sócio fundador da Rio Bravo Investimentos e tem vários livros publicados, entre eles: Crônicas da convergência, O desafio brasileiro, As leis Secretas da Economia e O Plano Real. “Shakespeare e a Economia” é o terceiro livro de Gustavo Franco abordando a economia em textos de literatos. O primeiro, “A economia em Pessoa - Verbetes contemporâneos e ensaios empresariais do poeta”, reune ensaios de economia do poeta Fernando Pessoa; o segundo, “A economia em Machado de Assis - O olhar oblíquo do acionista”, sobre as transformações na economia brasileira com o fim da monarquia e o início da República.
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