Sinonimia
É uma das neoplasias mais frequentes em cães e gatos. Origina-se nos linfócitos, que são células do sistema linforreticular porém, devido à grande mobilidade e distribuição dos linfócitos por todo o organismo, pode desenvolver-se em qualquer local do organismo.
Algumas raças de cães como Boxer, Pastor Alemão, Golden, Bassethound e Pointer apresentam maior incidência da doença; em gatos, aparentemente não há predisposição racial. Sua etiologia ainda não esta totalmente elucidada, mas presume-se sua associação com o contato com herbicidas, algumas alterações cromossômicas, imunodeficiência, trombocitopenia imunomediada, exposição a campos magnéticos e infecções virais(retrovírus).
O linfoma pode manifestar-se nas formas: multicêntrica, mediastinal, alimentar, cutânea e extranodal. Alguns sintomas e achados mais comuns são: falta de apetite, perda de peso gradativa, aumento dos linfonodos, feridas na pele de difícil cicatrização, esplenomegalia, suspeitas de hemoparasitose recorrentes, uveítes, etc.
A confirmação diagnóstica é feita por meio de exames citológicos e/ou anatomopatológicos e da imunohistoquímica (ver meios de diagnóstico); este último exame informa o tipo de linfócito envolvido na doença (linfócito T ou B). A fim de se estabelecer o estadiamento clínico (ver próximos passos) e as possíveis alterações sistêmicas secundárias, vários outros exames poderão ser realizados, como: imagem (RX e US), hemograma, bioquímica sérica, dosagem de cálcio sério e biópsia de medula óssea.
Apesar da probabilidade de cura ser reduzida, o tumor é muito responsivo à quimioterapia e existem inúmeros protocolos que podem ser empregados. Frequentemente, significativos períodos livres de doença são atingidos, proporcionando uma ótima qualidade de vida.
Após o término do protocolo quimioterápico empregado, o paciente deverá periodicamente passar por avaliações clínicas específicas, a fim de se identificar o mais