Sindrome metabolica
O termo “Síndrome Metabólica” descreve a associação de diversos problemas que aumentam a chance de uma pessoa desenvolver doenças cardíacas, derrame cerebral e diabetes. A causa exata da síndrome metabólica ainda não é conhecida, mas a carga genética (características herdadas da família), junto com o excesso de gordura no corpo e a falta de atividade física auxiliam no desenvolvimento dessa condição.
O diagnóstico de síndrome metabólica é feito quando a pessoa apresenta 3 ou mais dos problemas abaixo:
a) Gordura abdominal aumentada – cintura maior que 102 cm em homens ou maior que 88 cm em mulheres.
b) Baixo colesterol HDL (“bom colesterol”) – nível menor que 40 em homens ou menor que 50 em mulheres.
c) Triglicerídeos aumentados – nível de 150 ou mais.
d) Hipertensão – pressão arterial maior que 135x85, ou uso de medicações para controlar a pressão.
e) Aumento da glicemia (açúcar no sangue): nível de 110 ou mais em jejum.
Possuir 3 ou mais desses fatores de risco é um sinal de que o corpo é resistente à ação da insulina, um importante hormônio produzido pelo pâncreas. A insulina tem várias ações importantes, sendo uma delas o controle dos níveis de glicose no sangue. Quando a insulina é produzida mas não consegue exercer seus efeitos adequadamente, surge a resistência à insulina – ou seja, mais insulina que o normal é necessária para manter o corpo funcionando e para controlar a glicemia.
Que pessoas estão em risco de apresentar a síndrome metabólica?
Uma em cada 5 pessoas, nos países desenvolvidos, é portadora da síndrome metabólica. A síndrome geralmente segue um padrão familiar. Isso quer dizer que, se alguma pessoa tem a síndrome, várias outras pessoas na sua família geralmente também são portadoras. É mais comum em negros, indígenas e orientais. Quanto mais velha a pessoa, também maior é sua chance de desenvolver a síndrome metabólica.
Algumas pessoas têm um risco particularmente aumentado de apresentar a síndrome