Sindrome do pânico e gestalterapia
André Lemos de Souza
Esta síndrome se caracteriza por um medo extremo da morte que é desencadeada por uma sensação de risco (real ou ilusório). As crises duram cerca de 5 minutos causando
A síndrome do Pânico é uma psicopatologia relacionada aos transtornos de ansiedade. Segundo Dalgalarrondo
“as crises de pânico são intensas crises de ansiedade generalizadas que provoca uma grande descarga no sistema nervoso autonômico, que produz sintomas como: taquicardia, sudorese, tremores, dispneia, náuseas, fogachos, formigamentos em membros e/ou lábios.”
O diagnóstico dessa síndrome pela recorrência das crises com o desenvolvimento do medo de que as crises ocorram novamente ou de perda de controle sobre si mesmo quando elas ocorrerem. Os pacientes geralmente tem o temor de ter um ataque cardíaco, ou enlouquecer. A síndrome do pânico pode ser ou não acompanhada de agorafobia (fobia de lugares com muitas pessoas). Portanto, a crise do pânico se configura basicamente no medo de ter medo. É um desencadeamento de coisas que vão se transformando no diagnóstico dessa síndrome. Primeiro vem a crise, depois outra e depois fantasias de que elas podem vir a qualquer momento e que, a partir daí o medo da perda de controle vai sendo cada vez mais frequente o que gera a crise.
Pânico e Gestalterapia
Essa abordagem de psicologia procurar enxergar o homem de maneira holística compreendendo-o como um ser bio-psicossocial. Ou seja, leva-se em consideração não somente o que ocorre com o indivíduo em sua totalidade mas também o contexto em que se insere. Dessa forma, para entendermos a síndrome do pânico, devemos levar em conta a sociedade atual que é pautada na lógica capitalista de produção e que exige dos indivíduos cada vez mais velocidade e resultados. Isso gera uma profunda ansiedade e nem todos lidam com isso de maneira tranquila. Associado a isso, o tema do medo é constantemente abordado no dia-a-dia, através da facilitação da informação,