sindrome do desfiladeiro toracico
Epidemiologia Aproximadamente 3% da população mundial sofre desse mal, porém, nem todos necessitam de tratamento cirúrgico.
Etiologia
Fisiopatologia A Síndrome do Desfiladeiro Torácico tem com fator fisiopatológico, unicamente o fato de que o feixe vásculo-nervoso, ao sair do tórax para penetrar nos membros superiores, percorre um verdadeiro túnel onde a clavícula representa o seu teto, a primeira costela o assoalho e suas paredes laterais as bordas dos músculos escalenos . Este arranjo ósteo-músculo-fibroso em muito se assemelha a uma tesoura. Quando estas estruturas ósseas, musculares ou fibrosas exercem um mecanismo de cisalha, podem determinar uma compressão permanente ou intermitente. A localização e a intensidade desta compressão determinam uma grande variedade de sintomas. Esta compressão, quer permanente, quer intermitente, pode ser relativa, isto é, ocasionando os sintomas vasculares, neurais, ou mistos.
Características clínicas A sintomatologia neurovascular depende da freqüência e do grau de duração da compressão da artéria subclávia / plexo braquial. Inicia com transtorno sensitivos e só mais tarde aparecem os motores. * Sintomas neurológicos (90 %) * Dores irradiadas a partir da coluna cervical para o braço, antebraço e mão * Dor e hiperestesia de caráter migratório * Alteração de sensibilidade e força na área do nervo ulnar (quarto e quinto dedos) * Sintomas vasculares (10%) * Edema e sensação de frio na mão * Parestesia noturna * Manifestações menores, mais com maior freqüência: - Resfriamento - Sensação de braço morto
Diagnóstico (exame físico