sindicalismo
Sindicalismo
"A essência do sindicalismo não é revolucionária mas sim conservadora."
Os sindicatos nasceram da união das classes trabalhadoras visando um maior poder de negociações entre empresários e trabalhadores.
O sindicalismos tem origem na Europa no período medieval no século XVIII durante a Revolução industrial na Inglaterra, os trabalhadores originários, das industria têxteis, doentes e desempregados juntavam-se nas sociedades de ajuda mútua.
Esta revolução teve um papel decisivo no princípio do capitalismo, pois devido a constante concorrência que os fabricantes capitalistas faziam entre si, as máquinas foram ganhando cada vez mais espaço nas fábricas, ocupando assim os lugares de muitos operários, estes acontecimentos ficaram conhecido como “excedentes de mão -de -obra”, logo o capitalista tornou-se dono da situação e tinha o poder de pagar os salários que quisesse aos operários.
É neste momento que surgem duas novas classes sociais, o capitalista e o proletário, o capitalista é o proprietário dos meios de produção, por outro lado, o proletário era apenas dono da sua força de trabalho, passou a ser empregado do capitalista, que pagava cada vez salários mais baixos para obter mais lucros, oferecendo ao proletário a trabalhar uma jornada de trabalho que chegava até 16 horas.
É através desta situação que a classe do proletariado percebem a necessidade de reunirem e tentarem negociar melhores condições de trabalho.
Com isso surge os sindicatos, associações criadas pelos operários, buscando igualar de alguma maneira aos capitalistas no momento de negociações, e melhores condições de trabalho.
Durante a revolução francesa, surgiram ideias liberais que incentivavam as leis proibitivas à atividade sindical, a exemplo a lei da Chapelier que, em nome da liberdade dos direitos do homem considerou ilegais as associações de trabalhadores