Sindicalismo no brasil
A história do sindicalismo no Brasil está ligada às transformações econômicas que aos poucos mudava o eixo de uma economia agrário-exportadora cafeeira para um centro urbano e industrial, a partir dos últimos anos do século XIX e, ao propiciar um nascente mercado interno. Os registros dão conta de que as primeiras formas de organização foram às sociedades de auxilio mutuo e de socorro, logo em seguida surgem as Uniões Operárias, que passaram a se organizar por ramos de atividade.
O ano de 1858 assiste a primeira greve, a dos tipógrafos do Rio de Janeiro. Estes se rebelaram contra as injustiças patronais reivindicando melhorias salariais. Tendo sido vitoriosa, inaugurou-se a partir de então, as greves que se expandiram para as demais categorias. Com as greves, começa a se aprimorar as formas de organizações da nascente classe operária naquele período, no ano de 1892 realizou-se o I Congresso Socialista Brasileiro, que tinha como objetivo a formação de um Partido Socialista, pois as idéias de Marx e Engels já se fazia presente por aqui. É nesse contexto que surgem os primeiros sindicatos, buscando conquistar os direitos fundamentais do trabalho.
Nas inúmeras manifestações grevistas estavam presentes as reivindicações por melhorias salariais e a redução da jornada de trabalho. Data de 1906 o primeiro congresso operário que desembocou na criação da Confederação Operária Brasileira (COB), onde participaram duas tendências distintas do movimento operário, a anarco-sindicalista, negando a importância da luta política e a criação de um partido político, e pregando a ação direta dentro das fábricas, via no sindicato o modelo ideal para criação da sociedade anarquista e, a outra tendência, a socialista reformista visando à criação de um partido da classe operária e utilizava-se da luta parlamentar para aos poucos reformar o sistema capitalista.
O governo entra na Disputa pelo controle do movimento sindical em 1912 quando foi