Sindicalismo no brasil
No século 20, os trabalhadores tinham jornadas de trabalho de até 16 horas, eram remunerados com salários muito baixos, e eram muito explorados, principalmente mulheres e crianças, sem ter sequer algum direito trabalhista. Com início da industrialização nos grandes centros, apareceram as primeiras greves de trabalhadores, e com a influência de imigrantes, que vinham do exterior com promessas de melhores condições de emprego, as lutas começavam a ficar mais intensas pela melhoria dessas condições absurdas. A partir desse momento, começaram a ser criadas organizações entre os trabalhadores, que se uniram para a criação da Confederação Operaria Brasileira, a primeira entidade operária nacional. Logo, o Governo e as empresas tiveram uma reação contra essa união trabalhista, e começaram a ser feitas opressões contra sindicalistas, inclusive alguns foram expulsos do Brasil em 1907. Com isso, cada vezes mais freqüentes eram as greves trabalhistas, organizadas por milhares de trabalhadores em busca de seus direitos, como exemplo a crise de 1917. Com o fim da década de 30 e a passagem da predominância agrária para a industrialização nos grandes centros, iniciasse um processo de modernização e consolidação de um Estado Nacional interligado a classe trabalhadora, que destruiria tudo o que se havia conquistado até o momento na questão dos direitos trabalhistas. Apesar de tudo, foi criado uma estrutura sindical fortalecida, contando com o Ministério do Trabalho, a Justiça do Trabalho, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), fundação dos sindicatos oficiais, a criação do imposto sindical, Lei de Férias, descanso semanal remunerado, jornada de oito horas, regulamentação do trabalho da mulher e do menor, entre outros, tudo isso com a supervisão da política populista de Getúlio Vargas. A partir desse momento, a classe trabalhadora se multiplica de forma surpreendente e as greves são cada vez mais