sinalização naútica no Brasil
- 213 faróis (dos quais 30 são guarnecidos);
- 15 radiofaróis (todos guarnecidos);
- 547 faroletes;
- 992 balizas;
- 2 barcas faróis;
- 760 bóias de luz;
- 2267 bóias cegas;
- 41 respondedores radar; e
- 11 DGPS;
- 2540 placas
O Centro de Sinalização Náutica Almirante Moraes Rego (CAMR) é o núcleo atual de uma atividade iniciada no Brasil há quase três séculos com o acendimento do farol de Santo Antonio, na Bahia, em 1698, primeiro que se tem notícia no Continente Americano.
O exercício da atividade de sinalização náutica no Brasil é regionalizado. Assim, nas diferentes regiões do País, exceto no litoral do estado do Rio de Janeiro (RJ), cabe aos Serviços de Sinalização Náutica (SSN), diretamente subordinados aos Distritos Navais com jurisdição sobre essas áreas, e atuando sob a supervisão técnica do CAMR, estabelecer, manter e operar os sistemas de sinais de auxílio à navegação de responsabilidade da Marinha. Fora da sede do CAMR, no Rio de Janeiro, e das sedes dos SSN, localizadas em Rio Grande (RS), Salvador (BA), Recife (PE), Belém (PA), Santana (AP) e Ladário (MS), a manutenção e a fiscalização dos serviços de sinalização náutica fica a cargo das Capitanias dos Portos e de suas Delegacias e Agências.
A Marinha ainda orienta a implantação e a manutenção e fiscaliza a operação dos demais sinais, que se encontram sob responsabilidade da iniciativa privada, sendo, em sua maioria, faroletes, balizas e bóias que compõem os canais de acesso a portos e terminais privados.
Sistema de sinalização náutica é o conjunto de sinais de auxílio à navegação (faroletes, sinais de alinhamento, balizas, bóias luminosas e bóias cegas), instalados para proporcionar segurança à navegação no canal de acesso e bacia de evolução de portos e terminais, ao longo de rios, lagos e lagoas, destinando–se a: demarcar os limites de canais navegáveis e áreas de manobra; indicar águas seguras;