Simbolismo
Os Estados de bem-estar social desenvolveram-se principalmente na Europa, onde seus princípios foram defendidos pela social-democracia, tendo sido implementado com maior intensidade nos Estados Escandinavos (ou países nórdicos) tais como Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia).
Esta forma de organização político-social, que se originou da Grande Depressão (1930), se desenvolveu ainda mais com a ampliação do conceito de cidadania, com o fim dos governos totalitários da Europa Ocidental (nazismo, fascismo etc.) (1945) . O historiador Robert Paxton observa que no continente europeu, as fundações do Estado do Bem Social foram elaborados por conservadores e liberais economicos no final do século 19 como alternativa ao socialismo, com base na concepção de que existem direitos sociais indissociáveis à existência de qualquer cidadão e para evitar a união de trabalhadores, que os ideais socialistas, na epoca ganhando força, se tornassem mais intensos e mais tarde, tambem pela pressão dos movimentos sindicalistas, o estado do bem-estar social foi empregado de maneira mais eficiente.
Pelos princípios do Estado de bem-estar social, todo o indivíduo teria o direito, desde seu nascimento até sua morte, a um conjunto de bens e serviços que deveriam ter seu fornecimento garantido seja diretamente através do Estado ou indiretamente, mediante seu poder de regulamentação sobre a sociedade civil. Esses direitos incluiriam a educação em todos os níveis, a assistência médica