simbiose
Essa afirmação foi constituída a partir de estudos no qual algumas bactérias evoluíram. Hipóteses foram então formuladas, uma, em que as Arquibactérias evoluíram, passando a ter dois ramos, Procarionte e Eucarionte. E outra, é que as Eubactérias evoluíram e passaram a ser Eucarionte. O fato é que se têm características das Arquibactérias e Eubactérias em células Eucariontes. Sendo o mais provável, em que as células eucarióticas se desenvolveram a partir de ancestrais procarióticos. Muitos suspeitam que as mitocôndrias e os plastídios descendam de bactérias que foram adotadas como Endossimbiontes ou Modelo Endossimbiótico (palavra de raízes no grego, que significa “vivendo dentro junto”) por alguma célula hospedeira ancestral. Esta é teoria de maior aceitação, proposta por Lynn Margulis, a Teoria Endossimbiótica, sugere que as células eucarióticas seriam o resultado da associação de células procarióticas simbióticas. A simbiose entre estas células procarióticas teria evoluído para graus de intimidade tais, que algumas células envolveriam outras completamente, embora as primeiras ficassem intactas no interior do hospedeiro. Estas células envolvidas teriam originado os organitos de uma célula eucariótica atual. Segundo Margulis, a célula eucariótica típica teria surgido sequencialmente, em 3 tipos de evolução:
- Proto-eucarionte tornou-se hospedeiro de bactérias aeróbias (Arquibactérias), obtendo mitocôndrias;
- Proto-eucarionte tornou-se hospedeiro de bactérias espiroquetas (Eubactéria), obtendo cílios, flagelos e, mais tarde, outras estruturas com base em microtúbulos como os centríolos e citoesqueleto;
- Proto-eucarionte tornou-se hospedeiro de cianobactérias obtendo plastos.
Um bom exemplo de como esta teoria pode ser correta é a evolução dos cloroplastos em protistas fotossintéticos, que parece resultar de uma série de processos endossimbióticos.