Marshall Mclhuan, afirma que vivemos em uma aldeia global onde a mídia é a principal fonte que nos mantém conectados com o mundo. Seja pela internet ou pelos meios de comunicação que cerca o indivíduo e, com isto, consegue ter mudanças de comportamentos através dos mesmos. As crianças, que são incapazes de diferenciar e compreender informações com consciência, são alvos do mercado capitalista. Porém, empresas agem através de suas publicidades apelativas. Há desenhos animados que não estão na mídia, apenas, para lazer do telespectador, mas, também, como uma forma de publicidade de seus personagens que, em breve, estarão à venda para o consumo infantil. É evidente que usam do meio de atração como forma de engajamento para fim da capitalização final da publicação do produto. Nota-se, também, uma falha no processo midiático brasileiro em questão de canais educativos a fim de oferecer condutas na formação e informação para as crianças. Já que o século XXI é o século da tecnologia, não deve-se esquecer da internet que, também, faz parte do processo de informações oferecidas. Porém, contém publicidades apelativas de mesma ou mais intensidades que a televisão, mas com programas de intervenção contra inapropriadades, como pais supervisionando com senhas a sites e com o Marco Civil da Internet que pode minimizar a quantidade de propagandas, que ainda está a vigor. É necessário, portanto, intervenção do governo com mais medidas educacionais na mídia e uma revisão das publicidades indutoras. Pois o Brasil tem capacidade de desenvolver parâmetros para que ocorra uma simbiose na educação infantil em prol de um futuro com jovens capazes de conduzir o planeta e que saiam da aldeia global, tornando-se questionadores aptos e conscientes.