Silvia Lane
Silvia Lane entendia que o conhecimento adquirido deveria ser utilizado gerando transformações na sociedade, contribui para uma revolução da psicologia, quebrando paradigmas elitistas.
A prática profissional deveria ser revista e readequada. A atuação do psicólogo tem de ser mais consequente, até mesmo ao psicólogo clínico proveniente do atendimento individual, poderia ser um psicólogo social, contanto que este contextualizasse seu cliente em seu meio, levando em consideração os aspectos históricos e sociais, o inserindo em um processo de subjetivação e objetivação.
Por isso teoria e prática deveriam estar juntas. No entanto, Sílvia Lane tinha a certeza que só existiria uma psicologia social, se está fosse embasada no conhecimento fundamentado, ou seja, pesquisas validadas e testadas.
Silvia Lane também faz crítica a um modelo ideológico, a psicologia social é dessemelhante em qualquer lugar, pois as condições sócio históricas são diferentes, não dá para se pensar numa psicologia social única, absoluta, pois ela está numa constante construção, pois a história se renova a cada dia. Entendemos que a psicologia social sócio-histórico, surgiu na revisão de modelos que já estavam pré-estabelecidos, mas se faz uma reflexão critica e se estabelece modelos mais adequados a realidade da America Latina e toda essa transformação se da a partir do materialismo histórico.
Referências:
Bock, A.M.B., Ferreira, M.R., Gonçalves, M.G.M.,