siderurgia e meio ambiente
Int. Eng. Ambiental
JORGE LUIZ MEYRELES JUNIOR
0712576
Data de entrega: 24/08/2010
Jornal: O Globo
Dia: segunda, 23 de agosto de 2010
Pg.: 20
Palavras chave: Siderúrgica; compensação ambiental; ferro-gusa.
A CSN está negociando com a Secretaria Estadual do Ambiente do Rio a aplicação de R$ 250 milhões em ações para corrigir problemas ambientais da usina Presidente Vargas, em Volta Redonda. "Com a solução de um dos seus maiores passivos ambientais, o Estado do Rio de Janeiro está de fato caminhando para o desenvolvimento sustentável". Assim definiu a secretária de Estado do Ambiente, Marilene Ramos, ontem, negociação com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) nos últimos dois anos que resultou em R$ 250 milhões de investimentos em compensações ambientais nos próximos três anos.
As exigências à siderúrgica feitas por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) são pré-condição para renovação de 11 licenças ambientais da CSN. O documento seria assinado na reunião do Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) de ontem, mas foi adiado para a próxima quarta-feira para análise de contrapropostas da siderúrgica. Entre as quais o estabelecimento de fiança de igual valor, a ser paga em caso de descumprimento de condicionantes ou acidentes. Segundo a secretária, ambos os instrumentos são inovadores.
A siderúrgica também questionou o valor estabelecido para o TAC sob a alegação de que já está destinando R$ 50 milhões para ações ambientais este ano e propôs que o montante some R$ 200 milhões, mais R$ 10 milhões em programas de compensação ambiental. A secretária disse que a siderúrgica terá que comprovar esses investimentos e que os recursos deverão ser aplicados em ações diversas como recomposição de mata ciliar e proteção de nascentes.
A punição já estava prevista depois que, após uma vistoria, a propira empresa verificou problemas com o alto-forno e comunicou à INEA.
O problema foi na linha de produção do ferro-gusa, e na parte de