Sicko - SOS Saúde
O documentário relata a vida dos estadunidenses que possuem plano de saúde, mas que, mesmo assim, sofrem com o sistema de saúde de seu país (única nação ocidental que não possui atendimento médico gratuito e universal). Os Estados Unidos possuem cerca de trezentos milhões de habitantes, sendo que destes, cinqüenta milhões não possuem plano de saúde, o que resulta na morte de aproximadamente dezoito mil pessoas por ano. Entretanto, até mesmo as pessoas que o possuem não estão tendo a devida assistência médica. A maioria das empresas de planos de saúde tinha como meta lucrar através de recusas de exames e cirurgias. Algumas possuíam até uma cota de recusas que deveria ser emitidas por mês. Além disso, os médicos que mais negassem a realização dos exames ganhavam um bônus salarial. Muitas pessoas não conseguiam fazer um plano pelo fato de serem portadoras de determinadas doenças, o que traria prejuízo para as empresas, já que o valor do tratamento sairia mais caro do que a própria mensalidade. Devido a esta situação, alguns americanos partiam para o Canadá para receberem tratamentos médicos, pois lá o sistema de saúde é gratuito e eficiente, diferente do que era divulgado nos EUA. A Inglaterra também tem o atendimento gratuito e uma taxa única no valor dos remédios (em torno de 10 dólares), sendo que pessoas com menos de dezesseis anos ou com mais de sessenta não pagam os medicamentos. Além disso, alguns hospitais pagam até o transporte de volta ao paciente. Na França o tratamento também é grátis, além de possuir um atendimento rápido e em domicílio. Já em Cuba, os remédios são bem mais baratos do que nos Estados Unidos. O caso da saúde pública nos EUA é tão sério que até as pessoas que foram voluntárias nas atividades de resgate do atentado de 11 de setembro, hoje, com problemas respiratórios, não têm atendimento médico gratuito e adequado. Sem levar em conta que muitos hospitais despejam os