shuashua
Rebeka Queiroz
3. VALIDADE DAS MEDIDAS DE DOR
A validade é considerada a característica mais importante na avaliação de um instrumento.
A validade é a verdadeira medida de quão útil é o instrumento. O processo de validação de um instrumento é realizado acumulando evidências que suportam tais inferências feitas a partir dos resultados deste instrumento. Validade, portanto, não é um conceito unitário e há várias formas de estimá-la.
3.1. VALIDADE DE CONTEÚDO
A validade de conteúdo de um instrumento examina a extensão em que a especificação sobre a qual ele foi construído reflete o propósito particular para o qual está sendo desenvolvido, demonstra o grau em que uma amostra de itens, tarefas ou questões de um instrumento é representativa de um universo definido ou domínio de conteúdo, baseia-se nos julgamentos de especialistas que avaliam a relação entre partes do instrumento e o universo definido, mas certos procedimentos lógicos e empíricos podem também ser empregado.
3.2. VALIDADE APARENTE
Refere-se ao processo de aceitabilidade dos itens que compõem o instrumento de mensuração da dor, tanto por parte do construtor do instrumento quanto por parte daquele que será examinado pelo instrumento , no caso o paciente com relação à operação que está sendo desempenhada.
3.3. VALIDADE DE CONSTRUTO
A validade de construto é a mais complexa e difícil de ser determinada, refere-se ao grau em que um instrumento ou um conjunto de escalas mede a teoria ou a hipó-tese sob investigação.
É a habilidade de um instrumento para confirmar as hipóteses esperadas. Uma das grandes dificuldades é que a sua determinação envolve simultaneamente testar a medida e o construto. Assim, a validação de uma escala de mensuração da dor envolve assegurar que esta escala possa discriminar entre tais grupos. Por exemplo, a validade de construto de escala de mensuração da dor pode envolver a manipulação experimental da analgesia antes e