Show do Paul
Mãe, nunca vai deixar de nos constranger na frente dos amigos, mas mesmo assim nós a amamos.
Mãe, nunca vai entender que a rede social é individual e que não se deve fuçar a dos outros, mas mesmo assim nós a amamos.
Mãe, nunca vai deixar de querer obrigar que você faça algo que não quer, mas mesmo assim nós a amamos.
Então, por que a amamos?
Por nos acordar delicadamente, pedindo para a gente não se atrasar.
Por deixar o toddy, o leite, o copo e colher em cima da mesa.
Por assistir novela enroscadinha em nós.
Por pedir para não brigarmos com o irmão.
Por falar quer não gosta da cama bagunçada, mas ainda assim pedir para que a gente deite um pouquinho com ela.
Por insistir para que a gente seja um pouco mais organizado.
E se ela perguntar se esse é o texto que me comprometi a escrever toda semana, como forma de reforçar meus estudos de português, direi que sim. Ela vai brigar comigo, mas vai aceitar.
Mães: nós amamos vocês!
A luz de Paul
Milhares de pessoas me separaram de Paul McCartney no show que o ex-Beatle deu no Mineirão, em Belo Horizonte. Estava na pista e quase não vi o cantor, pois estava muito longe dele. Mas desde o ínicio do show combinei com meu irmão que, quando Paul tocasse o sucesso "Live and Let Die" eu iria subir em seu ombro para ver melhor os fogos de artifício que "incendeiam" o palco em todo show em que essa música é tocada. Apesar da distância, foi inesquecível: as chamas subiam enquanto Paul cantava o refrão na frente do palco.
Outro momento iluminado foi em "Let it Be", quando a maioria das pessoas presentes no show levantaram algum tipo de luz que tinham, sendo isqueiros, flashes de máquinas fotográficas ou celulares. Nesse momento, as luzes do Mineirão foram apagadas, criando um contraste entre escuridão e as luzes dos fãs de Paul enquanto a música era tocada com genialidade pelo seu criador. Este momento foi