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alação de instituições de mapeamento e preservação cultural liderada por intelectuais e artistas, impulsionado pelo, cada vez mais veloz, avanço tecnológico, e o processo de construção de um estado moderno, no qual a cultura é elemento representativo de tal, a cultura de massa, amplamente divulgada pela indústria cultural, se mostra um eficiente instrumento de propagação, tanto de produção cultural como de mecanismo de sustentação política. Uma das matérias primas mais eficazes dessa produção de massa é a cultura popular, que se vê apropriada e esgotada seu conteúdo “vendável”, para aí então ser descartável.

Se no focarmos no ganho dessa apropriação, no que se refere à divulgação e reconhecimento de uma “cultura brasileira” pelo brasileiro, o processo da indústria cultural no Brasil foi e é de extrema importância na construção do imaginário nacional.

E, quando nos atemos às perdas geradas por esse processo, verificamos a utilização de forma predatória de nossa cultura, que se vê “arrancada” de seu contexto social regional, moldada para se tornar vendável e usada até seu esgotamento, ocorrendo por vezes, a irreversibilidade de retorno a suas origens, extinguindo então aquela cultura tal como era no princípio, ou ao menos, com menos perdas.

A questão aqui, é que esse é um processo definitivo, e cabe o estudo e adoção de formas que regulamentem e normatizem o trato da cultural brasileira e suas vertentes e faces, como um todo.
Politicamente, a cultura, uma vez percebida e utilizada como instrumento de manutenção, como na década de 30, 60 – 70 - ditaduras, e mesmo de mudança, na mesma década de 60-70 – movimentos culturais de contestação, o estado progressivamente vem adotando e implementando ações que visem resguardar o patrimônio cultural brasileiro. Entender a cultura apenas como portadora da

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