sexagem genetica 3

Introdução

O objectivo deste trabalho experimental foi descobrir o sexo usando tecido adiposo de bovino, através de uma técnica denominada sexagem.
A sexagem em tecidos animais serve para identificação de sexos. Pode ser feita em tecidos, usando ténica PCR Multiplex, ou em esperma através da técnica de gradiente de albumina ou por citometria de fluxo.
A sexagem em embriões têm uma janela muito curta. Esta deve ser feita quando o embrião está em fase mórula (aproximadamente 10 células). Se for feita mais cedo não existem células suficientes e mais tarde corre-se o risco de danificar o desenvolvimento do embrião.
Sexagem em esperma é utilizada para fazer uma procriação orientada, assim sendo, aumenta a probabilidade de o sexo ser aquele que se pretende. Este tipo de sexagem é muito utilizada no campo de animais de produção.
A sexagem de espermatozoides tem valor econômico significativo nos animais de interesse zootécnico com aptidão para produção de leite ou carne e em sistemas em que a produtividade é favorecida pela progênie de um dos sexos (Taylor et al., 1985; Van Vleck et al., 1987; Ruvuna et al., 1992; Hohenboken, 1999).
A citometria de fluxo analisa todas as células vivas bacterianas ou provenientes de seres multicelulares. Esta faz-se através de um citómetro de fluxo. O processo no citómetro ocorre da seguinte forma: citómetro possui um capilar onde cabe uma célula de cada vez, os espermatozóides entram assim em fila indiana pelo capilar a fora, com auxilio de valores pré formulados para X e Y (espermatozoides) este consegue diferencia-los (devido ao peso: X é mais pesado que Y), de seguida este capilar é atravessado por um laser que faz a detecção da densidade do espermatozóide (X é mais denso). Esta informação é então mandada para um computador, assim, após a leitura da informação, os espermatozóides vão ser divididos para diferentes recipientes, um para espermatozóides X, outro para os Y, e outros para recipiente dos indefinidos/mortos/danificados.