Setor Energético Brasileiro
A Oferta Interna de Energia-OIE do País atingiu cerca de 261 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (tep) em 2000, com crescimento de 3% em relação a 1999 (dados preliminares). Desse montante, aproximadamente 57% de energia limpa e renovável, sendo 39% de hidroeletricidade e 18% de biomassa. Com grande extensão territorial e com grande potencial energético, o País tem optado pelo estabelecimento de políticas próprias que favoreçam as energias renováveis, sendo exemplos o desenvolvimento da hidroeletricidade a partir de 1950 e o programa do álcool na década de 70. Dos 43 % da OIE referentes à energia não renovável, 34% corresponderam ao petróleo e seus derivados, 3,7% ao gás natural e o restante ao carvão mineral e urânio.
Apenas 18% da OIE corresponderam a importações, 3 pontos percentuais abaixo de 1999. Para esta performance vem contribuindo sobremaneira a área de petróleo, que desde o início da década de 80 vem obtendo sucesso na exploração e produção de óleo, garantindo o suprimento regular e confiável de derivados de petróleo e reduzindo significativamente a dependência externa destes energéticos – cerca de 30% em 2000 - resultado 5 pontos percentuais menor que o de 1999. No segundo choque de petróleo, em 1979, esta dependência era de 85%.
Em 2000, teve continuidade o programa do Governo para estimular o aumento da participação do gás natural no mercado energético, principalmente quanto à regulamentação do seu uso em termelétricas. As fontes não convencionais e/ou descentralizadas de energia (solar, eólica, resíduos florestais e agrícolas, óleos vegetais, pequenos potenciais hidráulicos) foram, também, incentivadas. Prosseguiram, ainda, em 2000, os programas de incentivo à elevação dos níveis de eficiência energética do País, compreendendo a produção e o uso eficiente da energia e a cogeração de energia elétrica e energia térmica.
Ainda, na área institucional, o Ministério de Minas e Energia