Setor cerâmico catarinese
O desenvolvimento do setor cerâmico, principalmente nos anos 70 e início de 80, trouxe muitos benefícios à região, como novos investimentos, novas ofertas de emprego à população, além de ter sustentado a economia da região no momento em que a atividade carbonífera entrou em crise mais profunda.
1.1 Da Produção.
Santa Catarina vem se destacando na produção nacional e internacional de revestimentos cerâmicos. Em 1965, possuía 16,1% na participação anual da produção nacional, em 1970 possuía 19.7%; em 1979 obteve 46.2%; em 1989 - 42.3% e em 1999 – 25.8%. (Essa queda nos últimos anos foi devido ao aumento da produção paulista). Atualmente, produção oscila em 81 milhões de m² em média, todavia o faturamento vem crescendo ao longo destes nove anos.
1.2. Da Exportação.
Ao longo da década de 90, as exportações de revestimentos cerâmicos do sul catarinense foram crescendo, devido à crise interna do país provocada pelo governo Collor. “Em 1993, o Brasil já era o terceiro maior exportador de cerâmica do mundo, com 5% do mercado mundial, ficando atrás da Itália (49%) e da Espanha (23%)”. Duas das maiores exportadoras nacionais estão localizadas na região de Criciúma. No início dos anos 80, as exportações de pisos e azulejos em Santa
Catarina eram aproximadamente 5 milhões de dólares, representando 9% das exportações nacionais, chegando, no final da década, próximo dos 50 milhões de dólares, 28,7% das exportações nacionais. No final dos anos 90, as exportações já ultrapassavam os 100 milhões de dólares, representando 43,8% das exportações nacionais.
1.3. Concluindo.
Devido à região sul do Estado destacar-se pela riqueza dos recursos naturais existentes, como carvão, caulim e argila, sendo estes últimos as principais matérias primas para as indústrias cerâmicas de pisos e azulejos, é nela, mais precisamente na região de Criciúma, em que se localizam duas das maiores indústrias cerâmicas catarinenses, a