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Após a independência do Brasil, em 1822, o país passou por um momento conturbado, ao mesmo tempo em que o sentimento nacionalista aumentava. Esse momento de conturbação perpetuou-se, a princípio, de 1823 a 1831, época em que o Brasil fora governado por D. Pedro I, período conhecido como Primeiro Reinado.
Em 1823, D. Pedro I a fim de estabelecer o projeto de Constituição, convocou a Assembléia Constituinte para que ela fosse aprovada. Nesse projeto, já revelava as tendências autoritárias de D. Pedro I. Porém, cinco meses após a instalação da Constituição, outra Constituição fora elaborada, agora por Antônio Carlos de Andrada, na qual visava a divisão do poder do governo em: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.
Com o falecimento de D. João VI, rei de Portugal, em março de 1826, D. Pedro I, que até então dirigia o recente país independente, fora proclamado sucessor ao trono português, gerando desconfianças por parte dos brasileiros, já que o Brasil poderia se “reunir” ao domínio português, dando condições para a possibilidade de uma recolonização.
Contudo, D. Pedro I renunciou o trono português, transferindo-o para sua filha D. Maria de Glória, que na época era menor de idade, e que após o casamento com seu tio D. Miguel, ela passaria a assumir o trono. O que ocorreu foi que D. Miguel adiantou-se e conseguiu ser proclamado rei, em 1828. Com isso, D. Pedro I procurou interferir nesta ação, a qual sua filha fora deixada de lado, e procurou enfrentar D. Miguel. Essa atitude do imperador do Brasil deixou os brasileiros mais indignados, aumentando os votos contra ele.
Outros eventos aconteceram de modo a aumentar as divergências entre o imperador e o povo brasileiro, como por exemplo, a crise financeira gerada devido a Guerra da Cisplatina, contra a Argentina, pelo domínio da Província da Cisplatina, que por fim, passou a constituir o atual Uruguai.
Portanto, em meio as turbulências, tanto política quanto financeira, D. Pedro I abdica o trono