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1.1 DNS (Domain Name System)
A principal e objectiva tarefa do DNS (Domain Name System) é traduzir os mnemónicos e legíveis (para seres humanos) endereços – hostnames em ilegíveis endereços IP de 32 bits. Esta é a principal e derradeira função do DNS. O DNS é ao mesmo tempo um protocolo que corre na camada aplicacional (de acordo com o modelo actualmente utilizado – TCP/IP) e uma aplicação ou processo. Uma grande diferença entre o facto de o DNS ser uma aplicação e outras aplicações conhecidas por nós é que aquela é uma aplicação ou processo que nós normalmente não vemos ou desconhecemos completamente a sua existência (daemon) – pelo menos ao nível do utilizador. Além desta tão referida função de tradução o DNS tem ainda outras funções menores, nomeadamente a inversa, ou seja, a tradução de endereços IP em nomes de endereços, as quais não irei abordar neste resumo dada à sua enorme complexidade. Aprofundando mais um pouco o DNS é, no fundo, uma base de dados distribuída implementada numa hierarquia de servidores DNS [Computer Networking, a top-down approach]. Para acedermos e pesquisarmos essa base de dados existe o protocolo DNS que necessita, como iremos ver adiante, de alguns requisitos para funcionar. Este protocolo corre por sua vez no protocolo UDP (User Datagram Protocol) na camada de transporte e utiliza a porta 53 para comunicar. O DNS é comummente utilizado por outros protocolos da camada aplicacional, nomeadamente o HTTP, SMTP e o FTP. Vou agora dar um pequeno exemplo de como um browser necessita do DNS para poder funcionar correctamente: imaginemos que colocamos na barra de endereço o seguinte URL – www.ubi.pt. Como os dispositivos que a Internet utiliza (e.g. routers, switches, etc.) para funcionar percebem melhor uma estrutura hierarquizada de conjuntos de bytes (e.g. 127.10.0.1), isto significa que o browser (no lado do cliente vai necessitar do endereço IP do hostname www.ubi.pt, para que o respectivo servidor HTTP que