Serviço social
DITADURA E SERVIÇO SOCIAL Autor: NETTO, José Paulo. Cap.II: A Renovação do Serviço Social sob a Autocracia Burguesa.
No decorrer dos anos 60 aos 80, a renovação aparece como uma resposta construída pelos assistentes sociais na rede de relações que se colocam na interação profissionalidade e sociedade. OBS.: A vigência do Serviço Social “tradicional” envolve amplíssimas camadas da categoria profissional e uma não desprezível, parcela das agências de formação (Escola de Serviço Social); estas mostram-se inteiramente defasadas em face das requisições sócioprofissionais postas pela dinâmica da sociedade brasileira. O mercado nacional de trabalho aponta para uma extensão quantitativa da demanda por assistentes sociais. Até a década de 50, esse mercado era geograficamente localizado nos dois grandes eixos industriais: RJ/SP.
A constituição desse mercado nacional se deu a partir do surgimento de:
• • • • O maior empregador continua sendo o Esta do (municipal/estadual/federal). Mesmo considerando a retração das políticas públicas. *Mudança de perfil profissional: um novo perfil demandado pelo mercado de trabalho, que as condições novas postas pelo quadro macroscópio da autocracia burguesa ( ditadura militar) faziam emergir; exige-se um assistente social “moderno”, com um desempenho onde traços tradicionais são deslocados e substituídos por procedimentos “racionais”. Ressalta-se então, a necessidade de alteração do padrão de formação dos assistentes sociais (política educacional da ditadura): rompimento do confessionalismo / paroquialismo / provencianismo , aspectos que caracterizaram o ensino do Serviço Social. Organizações de filantropia; Média e grandes empresas monopolistas; Empresas estatais
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Ditadura e Serviço Social NETTO, José Paulo
A laicização (perda progressiva da hegemonia religiosa) é um dos elementos caracterizadores da renovação do Serviço Social sob • • • a autocracia burguesa; nesse movimento