Serviço social
Passam-se os anos e com eles surgem novas teorias educacionais. Com interesse em formar cidadãos civicamente mais competentes e comprometidos com as responsabilidades coletivas mediante sua participação, uma em especial ganha destaque, tanto por parte da teoria ética e política quanto da pratica educativa, esta podemos dar o nome de educação para cidadania. A educação para a cidadania deve ser entendida em um sentido amplo e não como uma matéria dedicada especificamente a esse fim, visto que o cidadão necessita de todo o conjunto de saberes e competências que lhe permitem uma participação ativa na pública e social. É possível sonhar com um ensino que tenha dentre seus objetivos a construção da cidadania, a formação de jovens que ao mesmo tempo em que conheçam os conteúdos da ciência contemporânea, também reflitam por exemplo, sobre os limites éticos da aplicação dessa ciência, ou ainda, é possível sonhar com um ensino que forme alunos e alunas conscientes de seu papel para construção de uma sociedade mais justa e solidária. É importante ressaltar que um dos pontos altos da Lei de Diretrizes e Bases Educacionais (LBD) é o reconhecimento da importância do ensino e aprendizagem de valores vinculados para a cidadania na educação escolar. Neste contexto Azevedo (1996, p. 35) apresenta a seguinte concepção de Escola: A escola é um espaço vivo e democrático privilegiado da ação educativa, voltada para o trabalho com as classes populares, uma vez que estas têm sido historicamente excluídas dos bens produzidos pela sociedade como um todo; que propicie práticas coletivas de discussão, garantindo a participação de toda a comunidade escolar; que viabilize a descentralização do poder no que se refere às definições do seu projeto de escola das responsabilidades da busca de soluções; que oportunize o acesso ao conhecimento, sua construção e recriação permanente, envolvendo a realidade dos alunos, suas experiências, saberes e