Serviço social
Com o surgimento das primeiras escolas de Serviço Social na América Latina algumas mudanças são introduzidas na história da produção. Antes de o Serviço Social ser acrescido nas universidades já exercia uma prática configurada.
As formas de organização popular ocorridas possibilitaram que as classes dominantes buscassem direcionar as lutas populares, incluindo-as na legislação burguesa onde o controle caberia unicamente ao Estado. A subordinação da força de trabalho ao capital não se restringe apenas ao nível de produção, porém, o trabalhador como um “todo” dependendo de sua condição de possuidor de uma única mercadoria para a reprodução tanto da sua força de trabalho como da sua família. Como citou Gramsci:
“O operário, por exemplo, não se caracteriza especificamente pelo trabalho manual ou instrumental, mas por este trabalho em determinadas condições e em determinadas relações sociais.”
Observar a relação entre Igreja-Serviço Social destaca-se a posição de assistencialismo que com o tempo um novo caráter foi atribuído, devido às transformações sociais houve uma redefinição em basicamente todos os aspectos da doutrina religiosa e as relações de poder.
Elementos principais para o surgimento do Serviço Social originam-se da ação católica, orientados por uma retórica política de cunho humanista, que possibilitou a criação de mecanismos que interviesse em amplos segmentos da sociedade. A igreja vai progressivamente reorientando-se, por sua vez tomando sua estratégia geral, com o estabelecimento de sua influência sobre a população, difundindo sua fé através do poder hierárquico exercida pela mesma sobre os intelectuais.
Houve um enfraquecimento do poder colonial e das classes fez