Serviço social
No capítulo I do livro, a autora faz uma análise de leitura, mostrado os vários focos dentro deste processo e enfoca a importância da leitura em nossa vida, e que devido esta importância, deveríamos tê-la como um hábito. A autora ressalta ainda que algumas perguntas sempre fazem parte da discussão sobre leitura, como por exemplo: O que ler? Para que ler? E como ler? Assim, a autora inicia o seu pensamento apresentado a leitura vista sob três focos distintos: primeiramente o foco no autor, depois o foco sobre o leitor e o foco na interação entre autor-texto-leitor. No primeiro, Koch relata que “à concepção de língua como representação do pensamento corresponde à de sujeito psicológico, individual, dono de sua vontade e de suas ações”. Assim, o autor passa a ser o sujeito que é senhor de seu pensamento e “que constrói uma representação mental e deseja que esta seja captada pelo interlocutor da maneira como foi mentalizada”. Sob este ponto de vista, o leitor terá apenas que captar as idéias e intenções do autor, da maneira que esta foi mentalizada, fazendo assim, um papel passivo. Desta forma, segundo o autor, a leitura é entendida como “atividade de captação do autor, sem levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor.” De acordo com este foco, apresentado pela autora, todas as atenções estão voltadas apenas para a produção do autor e das intenções que este teve ao escrever. O segundo foco está no texto, onde a autora apresenta a concepção de que a língua é uma estrutura e que o sujeito é determinado e “’As sujeitado’ pelo sistema, caracterizado por uma espécie de ‘não consciência’”. A língua é vista como um código, ou seja, um mero instrumento de comunicação e que o sujeito passa a ser predeterminado pelo sistema. Olhando sob esta perspectiva, o texto não passa de um produto que deva ser decodificado por um emissor, ou seja, pelo