SERVIÇO SOCIAL
1 INTRODUÇÃO
Justamente por se abordar de uma profissão histórica, o Serviço Social sofreu (e sofre) extensões do contexto político-econômico e social de cada momento. Modelo disso é a sua própria institucionalização, originada pelo contexto do capitalismo monopolista, e no ponto de vista do Estado os assistentes sociais são profissionais requisitados para contestar às expressões da questão social via operacionalização das políticas sociais, ainda que nesse momento se tratasse de uma prática esvaziada de concepção teórico-metodológica e que se apresentava como prática conservadora.
Tendo em vista uma tese histórico-crítica, o Serviço Social se desenvolve como profissão reconhecida na divisão social do trabalho, enquanto produto do desenvolvimento do capital industrial e da expansão urbana (IAMAMOTO E CARVALHO, 2001).
A profissão Assistente Social, bem como seu exercício profissional torna-se objeto desse trabalho tendo em vista a necessidade de reflexão mutua sobre os consequentes rumos do fazer profissional perante as variações no mundo do trabalho, surgidas no Brasil na década de 1990, período em que o Serviço Social tem aprovada sua lei de regulamentação da profissão (Lei n° 8.662, de 07 de junho de 1993) e o novo código de ética profissional, decorrência da maturidade teórico-metodológico do Serviço Social em décadas anteriores.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 O Serviço Social e seus desafios
Devido a alta complexidade da realidade social do mundo atual, o Serviço
Social tem adquirido novos desafios para a intervenção profissional, determinando uma nova definição no que se diz respeito a metodologias.
O aumento das desigualdades sociais, o preconceito social, o pobreza das populações, a inflação, índices de desemprego, alta violência, a crise na proteção social, o déficit orçamental destinado a programas sociais, a dívida externa, a crise financeira, o afastamento do Estado frente às demandas sociais, enfim, todos