O surgimento do Serviço Social no Brasil tem sua origem na década de 30 no amplo movimento social que a Igreja Católica desenvolve com o objetivo de recristianizar a sociedade. Com o crescimento da industrialização e das populações das áreas urbanas, surge a necessidade de controlar a massa operária. Com isso o Estado absorve parte das reivindicações populares, que demandavam condições de reprodução: alimentação, moradia, saúde, ampliando as bases do reconhecimento da cidadania social, através de uma legislação social e salarial. Essa atitude visava principalmente o interesse do Estado e das classes dominantes de atrelar as classes subalternas ao Estado, facilitando sua manipulação e dominação. O Serviço Social enquanto profissão situa-se no processo de reprodução das relações sociais, como atividade auxiliar e subsidiária no exercício do controle social e na difusão da ideologia da classes instituições sociais e assistenciais, a partir da década de 30, tornam-se instrumento de controle social e político dos setores dominados e de manutenção do sistema de produção tanto por seus efeitos econômicos, quanto pela absorção dos conflitos sociais e das relações sociais vigentes.e dominante entre a classe trabalhadora. A partir de 1960, são constituídas condições que possibilitaram a redefinição dos procedimentos profissionais, primeiramente no governo de J.K., sob a concepção de desenvolvimento e depois sob a concepção de desenvolvimento humanista do governo Jânio Quadros, que valoriza o profissional Assistente Social. Neste contexto, é colocada a necessidade de qualificação dos profissionais, diante da demanda apresentada à profissão internamente, e pelo mercado de trabalho.Assim, o Serviço Social - caracterizado então por práticas sob orientação de instrumentos e técnicas tradicionais - inicia na década de 1960, um movimento interno na categoria que constrói os fundamentos, para o que vem a ser na década de 1970 o Movimento de Reconceituação do Serviço