SERVIÇO SOCIAL
Do Seminário de Araxá resultam as reflexões que apreciaram o Serviço Social como prática institucionalizada e que essa prática se caracterizava pela ação junto a indivíduos com desajustamentos familiares e estruturas sociais inadequadas. Trabalhavam numa perspectiva de correção, prevenção ressaltando que “promover é capacitar”. Definem a inserção do Serviço Social como: aquele que leva a um processo de conscientização para um processo de partida e para fundamentação ideológica do desenvolvimento global.
Na aparente conseqüência dessas afirmações existe uma tensão de fundo que percorre a abertura do documento, trabalhando as estruturas micro sociais junto a indivíduos desajustados, o Seminário de Araxá buscou a realização integral do homem. Pois às exigências do processo do desenvolvimento social em países subdesenvolvidos vêm impondo ao Serviço Social o desempenho de novos papéis. Exigindo-se assim o rompimento ao uso exclusivo dos processos de Caso, Grupo e Comunidade a rever seus elementos constitutivos elaborando e incorporando novos métodos e processos.
Embora trabalhado esses desajustes e correções individuais e sociais o processo estudado ainda requeria novas formas de atuação fazendo com que esse trabalho fosse repaginado em novas estruturas para melhor eficácia de atuação. Podemos verificar que a argumentação da questão estudada se pauta na transição do tradicional sobre o moderno enfrentando o que se cristaliza como “ princípios básicos da ação profissional”
O escopo do documento vai na direção desse rompimento e entende-se ai como a ruptura com a exclusividade do tradicionalismo que é modificada com a captura do tradicional sobre novas bases. Essa ausência de ruptura surge logo nas primeiras páginas do documento, na relação entre “objetivos remotos” e “objetivos operacionais” da profissão.
O objetivo remoto é trabalhado através da melhoria e valorização do ser humano, harmonizando os valores universais,