serviço social
Serviço Social (CFESS), como uma das entidades representativas da categoria, ao longo de seus 50 anos de existência, tem participado ativamente deste processo, de diferentes formas e em diferentes espaços, como é reconhecido por gestores públicos, intelectuais, usuários dos serviços públicos e pelos movimentos organizados da sociedade.
Nos últimos 30 anos, o compromisso da entidade com a liberdade como valor ético central, com a democracia como socialização da participação política e da riqueza produzida coletivamente e com a defesa intransigente dos direitos humanos como uma estratégia fundamental para o alcance de uma sociedade libertária, o pôs na rota da defesa das polí- ticas sociais como instrumentos de distribui- ção da mais-valia social (recursos do Fundo
Público) e consolidação de direitos essenciais à vida com dignidade.
No que se refere especialmente à seguridade social, a luta em sua defesa tem assumido centralidade no conjunto das deliberações do
Conjunto CFESS-CRESS (Conselho Federal e
Conselhos Regionais de Serviço Social), pela compreensão de que esta atua no âmbito da redução das desigualdades sociais e, nessa condição, é a espinha dorsal do sistema de proteção social no Brasil, e encontra extensão em outras políticas sociais, para além da saúde, previdência e assistência social, nos termos aludidos pela Carta de Maceió (CFESS, set. 2000, disponível no site www.cfess.org.br).
Assim, como um campo de lutas permanente, a seguridade é vista pelo Conjunto CFESSCRESS não como um fim, mas como uma via de acesso a um novo padrão de civilidade, que começa pela garantia de direitos no capitalismo, mas que não se exaure nele. Todavia, nos marcos do capitalismo, a luta pela universalização da seguridade pressupõe, entre outras coisas, a