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GOVERNO COLLOR DE MELLO
Collor iniciou sua carreira na política como prefeito de Maceió de 1980 a 82; foi eleito deputado federal de 1983 a 87 e governador de Alagoas de 1987 a 89; fundou o partido da reconstrução nacional (PRN) eleito presidente por esta legenda.
Sua profissão era jornalista e formado em economia.
Assumiu a presidência 15/03/90. Foi o primeiro presidente eleito pelo voto popular depois de 25 anos de regime de exceção. Venceu Luis Inácio Lula da Silva em um 2° turno.
Sua primeira medida ao tomar posse foi anunciar seu pacote de modernização administrativa e vitalização da economia através do plano Collor 1, Elaborado pela equipe da ministra Zélia Cardoso de Mello, o Plano Brasil Novo, mais conhecido como Plano Collor, determinou: a extinção do cruzado novo e a volta do cruzeiro como moeda nacional; o bloqueio, por dezoito meses, dos depósitos em contas correntes e cadernetas de poupança que ultrapassassem os 50 000 cruzados novos; o congelamento de preços e salários; o fim de subsídios e incentivos fiscais; o lançamento do Programa Nacional de Desestatização; a extinção de vários órgãos do governo, entre eles: Instituto do Açúcar e do Álcool, Instituto Brasileiro do Café, Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste, Departamento Nacional de Obras contra a Seca (DNOCS).
Imóveis, veículos e aviões do governo foram colocados à venda.
Os objetivos do plano eram: enxugar a máquina administrativa do Estado, acabar com a inflação e modernizar a economia. Sem dúvida, as medidas causaram grande impacto e afetaram a vida da população em geral, dos trabalhadores aos empresários. Porém, os resultados não foram satisfatórios.
Menos de seis meses depois do lançamento do Plano Collor I, o aumento da inflação levou o governo a elaborar novo "pacote" ou "medida de impacto" econômico: o Plano Collor II. Desde o início, a medida enfrentou forte oposição popular e empresarial. E assim como o primeiro plano, este também fracassou.
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