Serviço Social
COMO O ATO DE AJUDAR TRANSFORMOU-SE EM PROFISSÃO*
Débora Ferreira de Carvalho 1
Tânia Mara2
O texto se refere de como o ato de ajudar se transformou em profissão e, de como essas mudanças foram ocorrendo. Ao longo do texto, o autor situa as diversificações de ajuda desde a antiguidade, explicando e defendendo essas ideias através de um contexto histórico. Nas sociedades primitivas a ajuda aos necessitados de desvalidos era assumida pela família, a tribo, ou clã, como apoio mútuo que prestavam uns aos outros. Depois, os seres humanos agiram movidos por impulsos humanitários e religiosos que os faziam oferecer socorro aqueles que não pertenciam ao seu circulo imediato. Muito mais adiante com o aparecimento das grandes religiões (judaísmo, islamismo e cristianismo), são estabelecidas normas morais e religiosas, nas quais encontraram formas de ajuda e de assistência aos necessitados e carentes. Em Roma, o sistema alimentício criado pelo imperador Marco Nerva, pretendia ajudar as camadas mais pobres, garantindo uma boa nutrição às crianças. No cristianismo se produz a ideia de ajuda não só aos que são de seu convívio, mas a todos os que necessitassem de ajuda, o mor ao próximo é a medida do amor de Deus. Com essa ideia foi criado serviços de assistência que tinham a missão de organizar e distribuir as esmolas e ajudas privadas entre os pobres e doentes. Durante a idade média as formas de ajuda e assistência se denominou-se a ajuda pública que era fornecida através das ordens religiosas, com base nas obras de caridade. Cabe também incluir nesta categoria a Judá e proteção social dos reis e senhores, era obrigação do rei e dos senhores atender as necessidades e dar proteção ao povo. A ajuda mútua era uma corporação que deliberava e organizava formas de assistência social, era uma proteção a família em caso de morte de um membro da corporação. A esmola era uma ação de caráter individual