Desenvolvimento: O Serviço Social no Brasil e no mundo utilizou de práticas assistencialistas que faziam parte da profissão desde o seu surgimento. Na qual suas raízes se encontravam atreladas à Igreja Católica e a mesma tinha total domínio sob a caridade, filantropia e bens, que eram destinados aos menos favorecidos, essas práticas eram apoiadas pela burguesia da época. Em meados do século XVIII, diante da Revolução Industrial a Europa foi marcada por várias crises econômicas, causando repercussão política e social. Diante desses acontecimentos as formas de assistência utilizadas tiveram que ser alteradas, já que respondiam as necessidades que aquele momento pedia, sendo necessário um Serviço Social Institucionalizado que deixava de fazer caridade, sua característica principal, para obter conhecimentos técnicos e aplicá-los ao novo modelo de assistência. A criação das primeiras escolas e profissionalização do Serviço Social tinham como foco qualificar os técnicos para o exercício profissional. Graças à Mary Richmond, que participava da Sociedade de Organização da Caridade de Baltimore desempenhou um papel significativo para tornar as escolas uma realidade. Não só divulgou, mas sugeriu que fosse criada uma escola para o ensino da Filantropia Aplicada, pois Richmond acreditava que só através do aprendizado poderia se obter a necessária qualificação para realizá-lo. Florence Nightingale também teve um importante papel e que muitos a referem como “pioneira do Trabalho Social”, que colocava a visita domiciliar como trabalho de maior importância, acreditando ser indispensável conhecer a realidade da família em domicilio. Seguindo instruções de Nightingale, Richmond passou a estabelecer como principal objetivo dos seus primeiros cursos a preparação de visitadores domiciliares. Segundo Iamamoto “ A implantação e desenvolvimento das grandes instituições sociais e assistenciais criarão as condições para a existência de um crescente mercado de trabalho para o campo