Serviço social
Marcos Prado, brasileiro, 4 anos, é fotógrafo, poeta, musico, ator, jornalista, produtor e diretor de documentários. No segundo semestre de 2004, finalizou seu primeiro filme individual: ESTAMIRA, vencedor do prêmio de Melhor Documentário segundo o júri oficial nos Festivais Internacionais do Rio de Janeiro, São Paulo, Goiânia, Belém (no qual conquistou também o prêmio de Melhor Fotografia). Estamira tem participado de diversos festivais no mundo todo e já recebeu, até maio de 2006, 23 prêmios nacionais e internacionais. Este documentário mostra como nossa sociedade é perversa a ponto de excluir indivíduos, classificando-os como grupos minoritários desta sociedade, vetando sua participação como ser social que têm direitos e deveres, e tem como ideia central a loucura e miséria. Os indivíduos que não tem a oportunidade de mostrar seus talentos, ou melhor, de vender a sua força de trabalho é excluído dessa sociedade, e o documentário de estamira mostra muito bem este processo, ela é tida como louca, mas conhece a realidade perfeitamente. E viver essas mazelas que esse sistema capitalista traz é viver uma construção social de desumanidades feita pelo próprio homem. O documentário Estamira partiu de uma curiosidade de Marcos Prado em saber o destino do lixo produzido em sua casa, que era enviado para um aterro sanitário que se chama: o lixão do jardim gramacho. E o chocante para ele além do mar de lixo e seu cheiro fétido era ver crianças, homens e mulheres que ali se encontravam, sem nenhuma assistência, misturados ao caos daquele cenário de abandono e tristeza. O curtametragem conta uma história de uma senhora de 63 anos, que sofre de distúrbios mentais, que mora e trabalha há mais de 20 anos no aterro sanitário de jardim gramacho, uma local de abandono por parte da sociedade, que recebe muitas toneladas de lixo produzido pelo estado de Rio de Janeiro. E é dos restos que muitas pessoas conseguem encontrar vida e alimento para sua sobrevivência. Estamira é